Desde meados deste ano sabemos que a HBO Max está com sérios problemas financeiros. Em agosto, detectamos que eles estavam retirando filmes e séries de seu catálogo para evitar que suas dívidas fossem ainda maiores. Essas dívidas eram o que levou a Warner Bros (dona da HBO Max) a se fundir com a Discovery para tentar salvar a empresa . No entanto, apenas se livrar do conteúdo não é suficiente e é por isso que o HBO Max fechará em 2023 e seu catálogo passará a fazer parte do Discovery +.
Agora, até agora entendíamos que a plataforma onde veremos o conteúdo do HBO Max seria o Discovery +, mas novos rumores indicam que não será esse o caso. Um relatório CNBC revelou que a nova plataforma que terá o conteúdo do HBO Max e Discovery+ se chamará simplesmente “Max” , embora ainda não seja definitivo. Internamente, o codinome da plataforma é “BEAM”.
Por que a união de HBO Max e Discovery + poderia ser chamada de “Max”
Segundo a reportagem, o motivo pelo qual a plataforma que une HBO Max e Discovery+ se chamará Max é devido à grande variedade de conteúdos que pretendem oferecer . A empresa não quer usar um nome que de uma forma ou de outra ofusque a programação da Discovery, DC Comics, Warner Bros, CNN, etc. Portanto, “Max” é um bom nome para abranger todos os tipos de conteúdo, pois não não sugere nenhum específico.
Da mesma forma, foi revelado que “Max” vai emprestar ideias do Disney+ agrupando as propriedades intelectuais mais importantes da Warner Bros e Discovery em “hubs” ou seções que permitem ao usuário encontrar todo o conteúdo que deseja ver de algo específico. Será semelhante à forma como o Disney+ agrupa conteúdo da Pixar, Marvel, Star Wars, entre outros, em sua plataforma.
Nada foi dito sobre os preços desta nova plataforma ainda. O CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, disse que eles querem tornar o “Max” lucrativo aumentando as assinaturas e também a receita de publicidade . Portanto, está mais do que claro que eles vão oferecer uma assinatura barata com anúncios, como já fazem tanto o HBO Max quanto o Discovery+. Considerando que, no terceiro trimestre, os dois serviços somaram quase 95 milhões de assinantes em todo o mundo, os planos de rentabilidade da “Max” não parecem ruins.
